cheiro de outono

céu enfeitado,

cheiro de outono,

um gosto de noite

que vem chegando.

melodia do vento

tocando o rosto,

cores de beijos

faltando...

nando celso

i]:-)

momento, silêncio

lua que chega em silêncio,

não fala nem cala,

simplesmente aproveita o momento

de rara beleza,

destes que até a noite silencia

para ouvir estrelas.

nando celso

i]:-)

ela sabe

e será que ela sabe
que quando volta
lembra saudade?
acho que sabe.
e não consegue apenas ser
chuva que chove...

nando celso

i]:-)

chove

quando a noite chove,

e o vazio sobra,

escorre saudade...

nando celso

i]:-)

sempre a lua

a lua lá fora

me lembra memórias,

uma lua cheia que brilhava,

enquanto aguardava 

a aurora chegar.

enquanto iluminava

os corpos a amar...

nando celso

i]:-)

silêncio

estas palavras que não me ouvem

e se negam a fazer o que peço,

já não rimam, nem falam,

permanecem em silêncio...

nando celso

i];-)'

rima perdida

perdi a rima
de minha poesia,
quando a encontrei,
já não era minha...

nando celso

( ' -')

reflexo

tão belo este lago negro

onde se banha de estrelas,

e repousa a lua

enquanto observa e reflete

a pele nua...

nando celso

( ' ;')

minha saudade

e na noite fria ela chega,
me abraça e me beija.
um beijo doce,
gosto de lembrança,
abraço gostoso
que o frio espanta,
deixa vontade,
na noite, só eu e ela,
eu e minha saudade.

nando celso

i]:-)

noite fria

noite de outono,

uma brisa fria abraça o corpo,

quase aquece,

acende uma pequena chama

que o coração conhece,

faz lembrar coisas

que a gente nunca esquece...

nando celso

i]:-)'

saudade

se a chuva cair
e trouxer saudade,
que venha de longe.
com uma lembrança
que aqueça a noite.

nando celso

i]:-)

palavra

palavra muda, 

solitária,

palavra que não diz nada,

se cala quando devia falar,

quando devia rimar,

se transformar na palavra em branco,

sem tradução,

palavra que diz tudo

ao coração.

nando celso

i]:-)

sem palavras.

ahh, se eu pudesse

escrever um verso sem palavras,

sem verbos. sem rimas.

um verso que tocasse a alma,

sem pontos, nem virgulas.

um verso que todos entendessem.

algo que fosse mais que poesia...

nando celso

i]:-)

não estou

e se alguém pedir para falar de amor.

diga que não estou.

diga que fui procurá-lo,

e ele me levou...

nando celso

i]:-)

em branco

deveria deixar o verso em branco,

sem palavras,

deveria esquecer de tudo,

mas a noite fala...

nando celso

i]:-)

histórias da noite

e o que sou na noite?

apenas mais um pedaço,

de uma outra história,

de um outro ontem...

e se eu tentar explicar o que não sei!
esqueça...
já tentei...

nando celso

i]:-)

noite de outono

sob as estrelas e a lua

numa noite fria de outono,

fecho os olhos,

e sonho...

atenção!

apaguem o sol,

é no escuro  que a lua

mostra seu show...

nando celso

i]:-)

algo que aqueça.

noite fria,

pedindo algo que aqueça,

um vinho tinto.

fogo de lareira.

um abraço, um beijo,

a luz se apaga,

corpos em brasa...

nando celso

i]:-)

para quem?

já não sei para quem era a rosa,

entregue com amor.

se desmanchou em pétalas,

com a poesia que o vento levou.

foram tantas rosas, tantos versos

perdidos no tempo

que hoje nem sei

para quem escrevo...

nando celso

(-.- )

histórias

e se o tempo passar

e contar histórias.

e se a saudade chegar 

e não ir embora.

deixa estar...

melhor lembrar

do que não ter nada para contar...

nando celso

i]:-)

serenata.

uma melodia para a lua,

mas ela não se importa

com as notas

que o vento toca.

nem nota,

se esconde nas nuvens,

e vai embora,

esta triste,

hoje não quer serenata...

nando celso

i|;-)

flebile

noite em tom maior,

allegro, vivace,

fusas confusas

procuravam a clave.

deu dó...

era clave de sol!

se escondeu

quando a lua chegou.

nando celso


i]:-)

lua

-
se veste com a noite pra mim,
vestido salpicado de estrelas,
eu só consigo olhar para ela,
e pintar seu retrato com as letras,
ela faz pose, envaidecida,
e brilha ainda mais bela...  ...




nando celso

i]:-)'

memórias

minha própria memória me trai,

quando me lembra o que me fez esquecer.

nesta hora a lembrança ganha vida,

quer escrever.

a saudade vira poesia,

insistindo em falar de abraços e beijos,

falar das memórias 

que sobreviveram ao tempo.    

nando celso                                                                                        

i]:-)

o tempo e o beijo.

tão pouca noite

quando o tempo para

no instante do beijo,

parecendo eterno o momento

que acaba e deixa

impressão que foi pouco o tempo...

nando celso

i]:-)