o frio da noite lembrava, um abraço que faltava para aquecer o corpo que solitário abraçava a noite que instigava a aquecer outro corpo que a noite lembrava, e que ali não estava...
chegava a noite e o dia partia. um abraço o corpo aquecia, um beijo aumentava o desejo, e logo em seu corpo me perdia. tateando o que não conhecia, distante como barco a deriva. fui encontrando os caminhos, enquanto lá fora a noite caia. e com o gosto do corpo na linguá. depois que o sol já se escondia. já sob o brilho das estrelas, te olhava nos olhos, e era minha...
e lá estavam as estrelas. colocadas no papel viravam letras! constelações eram palavras, os pontos, planetas! e tudo isso em meu universo, viravam poemas...